EDUCAR SEM BULLYING

Amigos (as) leitores (as),

O bullying não é brincadeira. A violência na escola é um problema sério. Por esta razão, é preciso combatê-la.

Todos nós devemos valorizar a regra de ouro: "Trate os outros como você quer ser tratado", pois ninguém merece ser maltratado e não devemos tolerar maus tratos.

Convido você para fazer parte do "Educar sem Bullying". Somente juntos poderemos evitar este mal que ameaça as nossas vidas.


"Bullying nem pensar! Não deixe essa moda pegar!" Viva em paz!


Prof. Edilúcia

terça-feira, 23 de agosto de 2011

CONVITE I FESTIVAL DE PARÓDIAS- BULLYING


CONVITE



Convidamos a toda comunidade escolar para participar do I Festival de paródias sobre bullying na nossa escola. Que tem como tema: Bullying não é brincadeira. Neste mesmo dia escolheremos o melhor brasão dos valores. Será sexta-feira nos turnos manhã e tarde. Contamos com a presença dos pais, familiares, alunos, funcionários e professores.
Apresentaremos a peça: Bullying não tá com nada! Bullying estamos fora!
A construção da paz é um compromisso de todos, portanto, sua participação é importante. Participe!
Local: Espaço Recreativo da Escola
Dia: 26/08/2011(sexta-feira).
A Direção

PARTICIPE DO NOSSO I FESTIVAL DE PARÓDIAS

Escola Municipal Cônego Mathias Freire
Atenção comunidade escolar dia 26(sexta-feira) nos turnos manhã e tarde realizaremos o I Festival de Paródias sobre Bullying e tem como tema Bullying não é brincadeira.
Neste mesmo dia faremos uma exposição dos desenhos com brasões dos valores, onde todos vocês participarão dando o seu voto para escolhermos o melhor brasão. Será sexta-feira nos turnos manhã e tarde.
As atividades que estão sendo realizadas fazem parte das ações do Projeto Bullying- Brincadeiras que ferem que vem sendo desenvolvido desde 2009 pela nossa escola.
Apresentaremos a peça: Bullying não tá com nada! Bullying estamos fora! Contamos com a presença dos pais, familiares, alunos, funcionários e professores.
Participe!

domingo, 21 de agosto de 2011

CONHEÇA O CORDEL SOBRE BULLYING


BULLYING ESCOLAR:
A peleja da covardia com a senhora educação
Autores: Advs. ISAAC LUNA E INaCIO FEITOSA

I
Esse cordel tão modesto
Mas feito com consciência
Pretende sintetizar
Com clareza e eficiência
O significado de bullying
Como assédio ou violência
II
O bullying pode ocorrer
No ambiente de emprego
No parque ou no futebol
Causando desassossego
Espalhando a discórdia
A violência e o medo
III
Tem também o cyberbullying
Que ocorre no Orkut
Nos sites da internet
No twitter ou facebook
Qualquer um pode ser vítima
Seja pobre, rico ou Cult

IV
Até mesmo na escola
Lugar de cidadania
Do respeito às diferenças
Palco da democracia
Há o bullying escolar
Uma tremenda covardia
V
Isso mesmo meu amigo
Se atualize sem demora
Preste muita atenção
Ao que vou dizer agora
O Bullying também ocorre
No chão das nossas escolas!
VI
E é sobre esse último caso
Que agora vou falar
A terrível violência
Que vive a nos rodear
Principalmente a que ocorre
No ambiente escolar
VII
A discriminação é a base
Do assédio praticado
Com o intuito de humilhar
O sujeito atacado
Constranger ou meter medo
Pra deixá lo acuado
VIII
Também há o preconceito
Como chave desse mal
Seja ele de estética
Ou de classe social
De racismo deslavado
Ou de escolha sexual
IX
Apelidos humilhantes
Xingamentos raciais
Palavrões e ameaças
Atitudes imorais
Esses são alguns exemplos
Mais existe muito mais...
X
O importante é entender
Que bullying é covardia
É o ato do valentão
Praticado dia a dia
Contra aquele que é mais fraco
Ou que está em minoria
XI
A violência se apresenta
De maneira variada
Pode ser psicológica
Quase sempre com piadas
Ou então pode ser física
Na base da cassetada
XII
O resultado é a dor
E o sofrimento da criança
O afastamento social
E a perda da esperança
Pra dar basta a essa moléstia
É preciso haver mudança
XIII
Pensando nisso educadores
Preocupados com a questão
Reunidos em debate
Da Confraria da Educação
Propuseram uma lei
Pra regulamentar a questão
XIV
A Assembleia Legislativa
Do Estado de Pernambuco
Recebeu esse projeto
E depois de muito estudo
Aprovou a nova lei
Pra acabar com esse absurdo
XV
Com a Lei 13.995 de 2009
Qualquer um pode fazer
Uma denúncia contra o bullying
Na polícia ou na OAB
A um promotor de justiça
Também dito MP
XVI
Mas é bom não esquecer
Que é uma lei estadual
E é preciso unir forças
Pra torná la federal
Aprovando o seu texto
no congresso nacional
XVII
O bullying é uma vergonha
É pura contradição
É a derrota da escola
Da universidade e da nação
Diante da prepotência
Do covarde valentão
XVIII
Por isso é preciso haver
Grande mobilização
Pra não se fazer vista grossa
A essa situação
Enfraquecendo o valor
Da real educação

XIX
O professor é responsável
O coordenador também
Os pais e os alunos
Todo mundo e mais alguém
No combate contra o bullying
Não se isenta seu ninguém
XX
A OAB de Pernambuco
E a Confraria da Educação
De mãos dadas com a sociedade
Ao bullying dizem não
Em respeito à cidadania
E aos direitos do cidadão.

Texto: Advs. ISAAC LUNA E INaCIO FEITOSA
Ilustrações: Ivo Andrade
Diagramação: osvaldo morais
Recife: 2010

FONTE: http://culturanordestina.blogspot.com/2010/12/conheca-o-cordel-sobre-bullying-que.html

BULLYING


PROPOSTA DA ESCOLA DA INTELIGÊNCIA AO COMBATE DO BULLYING


Publicado em 26/04/2011 por Camila Cury em Aprendendo, Nossa preocupação, Opiniões interessantes, Vida de Adolescente

Estamos em choque após o acontecimento na escola Tasso de Silveira no Rio de Janeiro, todos estão se perguntando, o que
fazer agora? Como ajudar as crianças que passaram por essa grande tristeza? Como prevenir que outras crianças não sejam vitimas do bullying? Ou como ajudar para que ela não se torne uma agressora, uma praticante do bullying?

Não se combate violência com violência, e não adianta somente punir o agressor. Há
muitas propostas para o controle do bullying, na maioria das vezes focando em
campanhas para prevenção e punição do agressor. Mas eu lhe pergunto, como
prevenir e atender as crianças que sofrem o bullying, sendo que essas agressões
não apenas ocorrem dentro das escolas, mas em casa, no clube, entre os amigos?

Pesquisas mostram que o Brasil lidera o ranking mundial de bullying dentro das escolas, com 45%
de crianças e jovens atingidos, sendo que no mundo a média varia entre 5% a
40%. Harvard demonstrou em uma pesquisa que estamos diante da geração mais
frágil de todos os tempos, uma geração que não suporta uma contrariedade, os
limites e muitas vezes não respeitam as regras sociais. A depressão que sempre
foi uma doença que acometia a população mais adulta, hoje crianças e jovens
figuram fortemente na lista da massa de deprimidos.

Não estamos isentos de sofrer o bullying, pois afinal de contas a sociedade moderna nos
massacra todos os dias, quando, por exemplo, estipula como padrão de beleza um
corpo magérrimo, com curvas perfeitas, que não corresponde à grande maioria das
pessoas. Esse padrão tirânico de beleza influencia milhões de crianças e
jovens, a não aceitarem seu biótipo, a não se sentirem belos e atraentes com o
corpo que possuem. Apenas 3% das mulheres brasileiras estão satisfeitas com o
seu corpo, e existem no Brasil mais de 2 milhões de pessoas que sofrem de
anorexia, e tantas outras de bulimia. É a prática de bullying indireto em larga
escala!Digo que é importante prevenir o ato do bullying, mas os meios utilizados são ainda pouco
eficazes. É inviável ficarmos o dia inteiro junto a uma pessoa para protegê-la,
e até mesmo uma equipe multidisciplinar dentro da escola com psicólogos,
assistentes sociais e pedagogos apesar de ser muito importante, não é
suficiente para eliminar o problema, pois o foco na maioria das vezes é a
remediação e não a prevenção.

Portanto, a proposta da Escola da Inteligência na prevenção do bullying, além de prevenir
o agressor, é desenvolver ferramentas para que cada criança e jovem aprenda que
o seu valor está no que ela decide ser. Ensinamos a cada criança e jovem a
desenvolver um EU capaz de suportar a frustração, um EU que aprende a proteger
a sua emoção, a gerenciar os pensamentos, um EU que não apenas se torna vítima
da sua história, mas que aprende a escrevê-la com inteligência, ou seja,
oferecemos ferramentas emocionais e intelectuais para prevenir o agressor e
proteger o agredido.

Grandes homens como Einstein foram ofendidos na infância, mas transformaram a sua dor
em oportunidade criativa, como experiências solenes para desenvolver o
crescimento intelectual e psicossocial. Quando você leva uma criança a conhecer
a mente humana, a entender quer por detrás de uma pessoa que fere existe uma
pessoa ferida, a desenvolver resiliência, capacidade de recomeçar, damos
oportunidade para que ela construa e reconstrua a sua história mesmo diante do
caos.

A Escola da Inteligência deseja estar junto às instituições de ensino, secretarias de
educação e poder Executivo para que possamos formar uma geração emocionalmente
mais preparada, mais saudável e capaz de suportar as adversidades.

FONTE:
http://www.escolainteligencia.com.br/blog/nossa-preocupacao/proposta-da-escola-da-inteligencia-ao-combate-do-bullying-2/

FESTIVAL DE PARÓDIAS SOBRE BULLYING

Projeto Bullying - Brincadeiras que ferem
Festival de Paródias- Tema: Bullying não é brincadeira
Regulamento do Festival
Objetivos:
 Desenvolver em nossos alunos um espírito crítico, aliado à criatividade e à conscientização na prevenção do bullying;
 Produzir textos de forma prazerosa;
 Selecionar as melhores paródias que abordam o tema bullying;
1. Todo aluno (a) matriculado neste estabelecimento de ensino, poderá participar.
2. As inscrições serão feitas no turno da manhã com as professoras Luciane e Vanguinê, no turno da tarde: Edilúcia e Valdira , a noite com Luciane e Isabel no período de 19/07/11 à 30/07/11.
3. Os alunos poderão se inscrever individualmente ou em grupos de até no máximo cinco (05) participantes.
4. O Festival acontecerá no pátio da escola, no dia 26 de agosto de 2011, onde os alunos apresentarão suas paródias, sendo que as três melhores serão votadas pela comunidade escolar e premiadas pela direção da escola.
5. A premiação contemplará os 3 primeiros colocados. O 1º lugar ganhará um mini system (aparelho de som). Para o 2º lugar um relógio e para o 3º lugar um mini game. Participe!!!!!

Organização: Edilúcia, Valdira, Luciane, Ivonete, Helma, Vanguinê, professores (as) e colaboradores(as).

Bullying não é brincadeira!

“Bullying nem pensar. Não deixe essa moda pegar! Viva em paz!” Edilúcia.

Escola é lugar para a gente viver feliz!!!!
Postado pelo educarsembullying.blogspot.com

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

PARABÉNS AOS ESTUDANTES DO MATHIAS E DE TODA REDE MUNICIPAL DE ENSINO



Fonte: http://www.google.com.br/imgres?q=mensagem+dia+do+estudante&um=1&hl=pt-

Prefeito entrega Reforma da Escola Municipal Cônego Mathias Freire



Prefeito entrega reforma de escola e notebooks do ‘Professor Plugado’
10 ago 11
Os alunos da Escola Cônego Matias Freire, localizada no bairro da Torre, contam com a nova estrutura para freqüentar as aulas. Na manhã desta quarta-feira (10), o prefeito Luciano Agra entregou a obra de ampliação e reforma da unidade educacional, além de contemplar os professores que participam do ‘Programa Professor Plugado´ com seis notebooks. O evento faz parte do calendário de ações e serviços em comemoração aos 426 anos de João Pessoa.

“A educação é decisiva para continuarmos a ser um país em desenvolvimento. E em João Pessoa não é diferente. Estamos fazendo sempre o melhor, pois é nossa obrigação e não um presente. A nossa meta é construir mais escolas, além de ampliar e reformar todas até dezembro de 2012”, disse Lucino Agra em seu discurso.

A secretária de Educação e Cultura (Sedec) do município, Ariane Sá, lembrou que a Escola Cônego Matias Freire obteve pontuação máxima nos critérios de avaliação do Programa Escola Nota 10. “Esse momento é importante porque estamos numa fase em que reestruturamos as escolas. Estamos tratando agora do reordenamento para a adequação de algumas escolas que serão transformadas em escolas integrais. Começamos hoje também a entrega dos notebooks do Programa Professor Plugado”, ressaltou Ariane.

Obras – A Prefeitura de João Pessoa (PMJP) investiu cerca de R$ 230.000,00 na obra de reforma e ampliação da unidade. Para melhor atender os alunos e funcionários foi construída uma nova guarita; feito o retelhamento da escola; substituída à parte hidráulica e elétrica; além de construída uma área coberta destinada ao recreio, atividades artísticas, culturais e aulas de Educação Física.

A obra contemplou também a construção de duas novas salas, sendo uma para guardar os instrumentos da banda marcial e outra para armazenar o material usado nas aulas de Educação Física. As portas dos banheiros e da secretaria foram alargadas para atender aos portadores de necessidades especiais.

A diretora da escola disse que a obra é importante porque melhora ainda mais a qualidade do ensino. “Somos a ‘Escola nota 10’ do ano de 2010 e queremos continuar assim esse ano. Essas melhorias vêm contribuir de forma positiva para mantermos o nosso padrão de ensino”, ressaltou Maria Wagner.

A Escola Matias Freire tem oito salas de aula e 502 alunos, onde 101 estão matriculados na Educação de Jovens e Adultos (EJA), uma parceria da Secretaria de Educação e Cultura (Sedec) com a Autarquia Especial Municipal de Limpeza Urbana (Emlur).

‘Professor Plugado’ – A Prefeitura de João Pessoa também entregou cinco notebooks para os professores, gestores e especialistas que concluíram o Proinfo I (Curso de Introdução à Educação Digital), com 40 horas/aula. A solenidade aconteceu durante a entrega da reforma e ampliação da Escola Matias Freire, localizada no bairro da Torre.

A professora de geografia Edmar do Nascimento, que leciona na Escola Cantalice Leite Magalhães, no bairro das Indústrias, foi uma das servidoras do município a receber o notebook do programa Professor Plugado nesta quarta-feira (10).

“O notebook é muito importante, porque vai ajudar em todos os sentidos nas aulas. O equipamento vai facilitar no trabalho dos professores, que devem se conectar com o mundo”, afirmou a professora Edmar.

Entregas continuam – A partir da próxima semana os 173 notebooks restantes serão entregues na própria Secretaria de Educação e Cultura (Sedec) de acordo com a relação alfabética. Para conferir a relação do nome e o dia clique aqui.

Os encontros presenciais aconteceram nos laboratórios das escolas municipais e cada curso foi ministrado por formadoras do Núcleo de Tecnologia Municipal – NTM/João Pessoa e por formadores da Fundação José Américo.

O projeto Professor Plugado tem o objetivo de capacitar educadores lotados em atividade pedagógica na Sedec para a utilização pedagógica de recursos tecnológicos, em especial o computador, por meio da formação continuada em Tecnologias na Educação oferecida pelo Ministério da Educação.

Proinfo I – O Curso de Introdução à Educação Digital é destinado a professores e gestores escolares que não têm o domínio no manejo de computadores/internet e tem como objetivo possibilitar a utilização de recursos tecnológicos, tais como: processadores de texto, apresentações multimídia, recursos da Web para produções de trabalhos escritos/multimídia, pesquisa e análise de informações na web, comunicação e interação (e-mail, lista de discussão, bate-papo, blogs).

Em 2010, a PMJP entregou 1.630 notebooks para professores, especialistas e gestores de cargo efetivo da rede municipal de ensino, adquiridos com recursos próprios do Município. O investimento foi de R$ 3.145.900,00.
Fonte: http://www.joaopessoa.pb.gov.br/

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Luciano entregue reforma e ampliação da Escola Cônego Matias Freire


09 ago 11
A rede municipal de ensino de João Pessoa será beneficiada com mais obras da Prefeitura Municipal (PMJP). Dentro das comemorações dos 426 anos da Capital, o prefeito Luciano Agra irá fazer a entrega da reforma e ampliação da Escola Municipal Cônego Matias Freire, localizada na Rua Germiniano de Franca, no bairro da Torre. A solenidade será nessa quarta-feira (10), às 9h.

Com um investimento de R$ 230.000,00, a PMJP construiu uma nova guarita, fez o retelhamento da escola, além de uma revisão em toda parte elétrica e hidráulica. Além disso, os alunos da Cônego Matias ganharam uma área para o recreio coberto onde acontece aulas de Educação Física, atividades artísticas e culturais.

A Prefeitura construiu ainda duas novas salas de aula: uma para guardar os instrumentos da banda marcial e outra para armazenar o material utilizado na Educação Física. As portas dos banheiros e da secretaria foram alargadas para atender aos portadores de necessidades especiais.

A escola Matias Freire conta com oito salas de aula e 502 alunos. Desse total de alunos, 101 são da Educação de Jovens e Adultos (EJA), uma parceria da Secretária de Educação e Cultura (Sedec) com a Autarquia Especial Municipal de Limpeza Urbana (Emlur).

No ano passado a Cônego Matias Freire foi a única escola a atingir os 100% no Prêmio Escola Nota 10.
FONTE: http://www.joaopessoa.pb.gov.br/

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

ANO CULTURAL POLÍBIO ALVES

Poeta Políbio Alves participa de evento do Ano Cultural 2011 da Sedec
18 mai 11

Na tarde dessa quarta-feira (18), com a participação do poeta Políbio Alves, a Secretaria de Educação e Cultura de João Pessoa (Sedec) realizou o seminário “Poesia, teatro e dança no cotidiano escolar”. A atividade faz parte do Ano Cultural 2011, que este ano homenageia o poeta paraibano. O seminário aconteceu no auditório da Estação Cabo Branco – Ciência, Cultura e Artes, no Altiplano.
Políbio Alves assistiu atento à exibição dos documentários sobre Ariano Suassuna, José Lins do Rego, Sérgio de Castro Pinto e Zé Ramalho, os outros homenageados pelo projeto Ano Cultural. “Ser homenageado nesse projeto é um verdadeiro sonho. Agradeço à Prefeitura de João Pessoa por isso, pois agora os alunos conhecerão a obra de um paraibano que tem orgulho de ser desta terra”, disse o poeta.
O professor, poeta e crítico literário Hildeberto Barbosa Filho, autor de vários livros na área de literatura, jornalismo e direito, falou sobre o homenageado, dando destaque especial para o livro “Varadouro”. “Trabalhar esse autor nas escolas é de suma importância, pois isso vai enriquecer a bagagem dos alunos. Eu sou encantado pelo trabalho dele e espero que todos desfrutem o máximo possível do conhecimento desse poeta”, disse ele.
Quem também estava presente na plateia era a atriz Zezita Matos. Ela também é uma das homenageadas deste ano, na área de teatro, e tem em Políbio um amigo pessoal. “Essa idéia de homenagear os artistas da terra é excelente. Com isso, a prefeitura traz para o ambiente escolar e para a comunidade um pouco dessa história, que geralmente é esquecida”, enfatizou Zezita.
Além do homenageado, estiveram presentes professores de português, história e geografia, além de docentes dos Centros de Referência Infantil (Crei) e estagiários do projeto “O futuro visita o passado”.
Varadouro – O trabalho escolhido para dar suporte ao Ano Cultural foi a obra “Varadouro”, já discutida em sala de aula pelos estudantes da rede municipal de ensino. Na obra, o autor convida o leitor para participar de uma viagem lírica sobre o Rio Sanhauá, narrando acontecimentos históricos, épicos do passado e presente. Os fatos narrados pelo autor remetem à conquista e ocupação do Estado da Paraíba. Em “Varadouro”, Políbio Alves narra a história vivida por personagens que se cruzam e percorrem os mais distintos contextos. O livro integra o acervo literário das escolas municipais e será referência para todas as ações do Ano Cultural.
Políbio Alves – Poeta e contista, natural de João Pessoa e formado em Ciências Administrativas. Na literatura, encontrou sua vertente mais fértil. Considerado um profissional da palavra, Políbio Alves é autor dos livros “O que resta dos mortos” (1983), “Varadouro” (1989), “Exercício Lúdico – invenções e armadilhas” (1991) e “Passagem Branca” (2005).


Fonte: http://www.joaopessoa.pb.gov.br/

TODOS PELO ECA

CLIQUE NO NOME ' TODOS PELO O ECA" e conheça o ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE.
Fonte: http://www.todospeçoeca.org.br/
acesso em 08/08/2011.

Serginho Groisman - Bullying: A Hora de Falar é Agora



VIDEO YOU TUBE- CAMPANHA DE COMBATE AO BULLYING

Psiquiatra fala sobre bullying - Matéria Altas Horas



VÍDEO YOU TUBE - ENTREVISTA COM A psiquiatra Ana Beatriz Barbosa-Bullying

Bullying - Entrevista - Ana Beatriz Barbosa Silva



Vídeo YOU TUBE - BULLYING

Diga não ao bullying



Vídeos do you tube sobre bullying

Videos do you tube sobre bullying

Diga não ao Bullying

Mary e Max Dublado PT-BR - Bullying

Campanha... Diga não ao bullying!!!

Bullying ''FELIPE'' Altas Horas.wmv




Este vídeo foi ao ar em maio de 2010. Muitos de vocês já devem ter assistido. Mas vale a pena relembrar a coragem deste garoto em dar seu depoimento sobre o bullying que sofreu. Parabéns Felipe pela sua superação!

RECADO AOS ALUNOS(AS) DO MATHIAS

Queridos (as) alunos (as) não se esqueçam da regra que vale ouro:
“ Não faça para o outro aquilo que você não gostaria que fizessem com você”.
Dicas para vocês conviverem em harmonia:
Não faça a alguém o que você não quer que façam com você.
• Trate seus colegas, parentes, vizinhos e desconhecidos com igualdade.
• Não isole as pessoas. Convide-as para participar de brincadeiras, partidas de futebol e outras diversões.
• Não incomode as pessoas, mesmo com a desculpa de que é apenas uma brincadeira. Seja amigo de todos.
• Não faça brincadeiras que possam ferir os sentimentos das pessoas. Pense bem antes de fazer ou dizer algo a alguém.
• Respeite a todos. Não descrimine uma pessoa pela aparência pelas roupas ou pelo jeito de viver. Seja tolerante e gentil.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Publicações sobre o Bullying

Peça apresentada pela E.M.Cônego Mathias Freire

Palestra sobre bullying é voltada para público infantil

Ter, 19 de Abril de 2011 17:48
Cerca de 200 crianças de seis a dez anos de idade do colégio particular “Evolução”, localizado no bairro Miramar, em João Pessoa, participaram, nesta segunda-feira (18), do projeto “Bullying não é brincadeira”. Elas discutiram com promotores de Justiça e especialistas da área da educação a importância do respeito às diferenças e estratégias para combater a violência psicológica e física praticada de forma repetitiva por parte de um ou mais alunos contra um ou mais colegas.
Essa foi a primeira vez que representantes do MPPB falaram sobre esse tipo de violência ao público infantil. De acordo com o promotor de Justiça da Infância e Juventude que coordena o projeto da Capital, Alley Borges Escorel, o assunto foi abordado de forma lúdica, através de uma peça de teatro encenada por alunos da Escola Municipal Matias Freire e de palestras. “Quisemos introduzir a ideia do respeito à diferença através de uma dramatização encenada por crianças da mesma faixa etária dos alunos que assistiram à peça”, explicou o promotor de Justiça.
Após a dramatização, a promotora de Justiça que coordena o Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça da Criança e do Adolescente (Caop da Criança e do Adolescente), Soraya Escorel, conversou com os alunos sobre o sofrimento causado por esse tipo de comportamento agressivo.

O evento também contou com a participação da pedagoga Lídia Rezende Fernandes, autora do livro “Apelido? Tô fora!”. Ela falou sobre os malefícios do apelido, que desrespeita a individualidade das pessoas e descaracteriza o nome.

“Anjos da guarda”

A peça de teatro sobre bullying apresentada no colégio particular foi dramatizada por “anjos da guarda”, crianças que têm a função de vigiar e proteger no ambiente escolar alunos que sejam potenciais vítimas de bullying. “Eles acabam sendo a 'ponte' entre esses alunos e a coordenação da escola”, explicou Alley Escorel.

Os alunos “anjos da guarda” fazem parte do projeto de combate ao bullying que está sendo desenvolvido na rede municipal de ensino pela Secretaria de Educação de João Pessoa para atender ao termo de ajustamento de conduta (TAC) celebrado no ano passado com o MPPB. “Esse é um dos frutos do trabalho do Ministério Público. A ideia é fazer com que isso sirva de exemplo para outras escolas”, comemorou o promotor de Justiça da Infância e Juventude.

“Não é brincadeira!”

O projeto “Bullying não é brincadeira” faz parte do planejamento estratégico do Ministério Público da Paraíba e uma das principais ações que serão desenvolvidas nos próximos seis anos pelo Caop da Criança e do Adolescente. Ele será desenvolvido pelas promotorias de Justiça nas escolas da rede pública e particular.

Ministério Público da Paraíba - 2011.
Rua Rodrigues de Aquino, s/n, Centro - CEP:58013-030. Telefone: (83)2107-6000

Bibliografia indicada

CONSTANTINI, Alessandro. Bullying, como combatê-lo? : prevenir e enfrentar a violência entre jovens. SP: Itália Nova editora, 2004.
CURY, A. J. Pais brilhantes, professores fascinantes. RJ: Sextante, 2003.
FANTE, Cleo. Fenômeno Bullying: como prevenir a violência nas escolas e educar para a paz. 2. ed. rev. Campinas, SP: Verus editora, 2005.
TIBA, Içami. Quem ama, educa! SP: Gente, 2002.
Artigo publicado na edição nº 364 do jornal Mundo Jovem - março de 2006, páginas 2 e 3.

Como identificar os envolvidos?

De acordo com as indicações de Dan Olweus, psicólogo norueguês da Universidade de Bergen e importante pesquisador sobre o assunto, para que uma criança ou adolescente seja identificado como vítima ou agressor, pais e professores precisam ter atenção se o mesmo apresenta alguns comportamentos:

VÍTIMA

Na escola
• Durante o recreio está freqüentemente isolado e separado do grupo, ou procura ficar próximo do professor ou de algum adulto;
• Na sala de aula tem dificuldade em falar diante dos demais, mostrando-se inseguro ou ansioso;
• Nos jogos em equipe é o último a ser escolhido;
• Apresenta-se comumente com aspecto contrariado, triste, deprimido ou aflito;
• Desleixo gradual nas tarefas escolares;
• Apresenta ocasionalmente contusões, feridas, cortes, arranhões ou a roupa rasgada, de forma não-natural;
• Falta às aulas com certa freqüência;
• Perde constantemente os seus pertences.

Em casa
• Apresenta, com freqüência, dores de cabeça, pouco apetite, dor de estômago, tonturas, sobretudo de manhã;
• Muda o humor de maneira inesperada, apresentando explosões de irritação;
• Regressa da escola com as roupas rasgada ou sujas e com o material escolar danificado;
• Desleixo gradual nas tarefas escolares;
• Apresenta aspecto contrariado, triste deprimido, aflito ou infeliz;
• Apresenta contusões, feridas, cortes, arranhões ou estragos na roupa;
• Apresenta desculpas para faltar às aulas;
• Raramente possui amigos, ou se possui, são poucos os que compartilham seu tempo livre;
• Pede dinheiro extra à família ou furta;
• Apresenta gastos altos na cantina da escola.

AGRESSOR

Na escola
• Faz brincadeira ou gozações, além de rir de modo desdenhoso e hostil;
• Coloca apelidos ou chama pelo nome e sobrenome dos colegas, de forma malsoante;
• Insulta, menospreza, ridiculariza, difama;
• Faz ameaças, dá ordens, domina e subjuga;
• Incomoda, intimida, empurra, picha, bate, dá socos, pontapés, beliscões, puxa os cabelos, envolve-se em discussões e desentendimentos;
• Pega materiais escolares, dinheiro, lanches e outros pertences dos outros colegas, sem consentimento.

Em casa
• Regressa da escola com as roupas amarrotadas e com ar de superioridade;
• Apresenta atitude hostil, desafiante e agressiva com pais e irmãos, chegando a ponto de atemorizá-los sem levar em conta a idade ou a diferença de força física;
• É habilidoso para sair-se bem em “situações difíceis”;
• Exterioriza ou tenta exteriorizar sua autoridade sobre alguém;
• Porta objetos ou dinheiro sem justificar sua origem.

Os protagonistas do bullying

A vítima pode ser classificada, segundo pesquisadores, em três tipos:

• Vítima típica: é pouco sociável, sofre repetidamente as conseqüências dos comportamentos agressivos de outros, possui aspecto físico frágil, coordenação motora deficiente, extrema sensibilidade, timidez, passividade, submissão, insegurança, baixa auto-estima, alguma dificuldade de aprendizado, ansiedade e aspectos depressivos. Sente dificuldade de impor-se ao grupo, tanto física quanto verbalmente.

• Vítima provocadora: refere-se àquela que atrai e provoca reações agressivas contra as quais não consegue lidar. Tenta brigar ou responder quando é atacada ou insultada, mas não obtém bons resultados. Pode ser hiperativa, inquieta, dispersiva e ofensora. É, de modo geral, tola, imatura, de costumes irritantes e quase sempre é responsável por causar tensões no ambiente em que se encontra.

• Vítima agressora: reproduz os maus-tratos sofridos. Como forma de compensação procura uma outra vítima mais frágil e comete contra esta todas as agressões sofridas na escola, ou em casa, transformando o bullying em um ciclo vicioso.

     O agressor pode ser de ambos os sexos. Tem caráter violento e perverso, com poder de liderança, obtido por meio da força e da agressividade. Age sozinho ou em grupo. Geralmente é oriundo de família desestruturada, em que há parcial ou total ausência de afetividade. Apresenta aversão às normas; não aceita ser contrariado, geralmente está envolvido em atos de pequenos delitos, como roubo e/ou vandalismo. Seu desempenho escolar é deficitário, mas isso não configura uma dificuldade de aprendizagem, já que muitos apresentam nas séries iniciais rendimento normal ou acima da média.

     Espectadores são alunos que adotam a “lei do silêncio”. Testemunham a tudo, mas não tomam partido, nem saem em defesa do agredido por medo de serem a próxima vítima. Também nesse grupo estão alguns alunos que não participam dos ataques, mas manifestam apoio ao agressor.

Características de bullying

Segundo Cleo Fante, no livro “Fenômeno Bullying: como prevenir a violência nas escolas e educar para a paz”, os atos de bullying entre alunos apresentam determinadas características comuns:

• Comportamentos deliberados e danosos, produzidos de forma repetitiva num período prolongado de tempo contra uma mesma vítima;
• Apresentam uma relação de desequilíbrio de poder, o que dificulta a defesa da vítima;
• Não há motivos evidentes;
• Acontece de forma direta, por meio de agressões físicas (bater, chutar, tomar pertences) e verbais (apelidar de maneira pejorativa e discriminatória, insultar, constranger);
• De forma indireta, caracteriza-se pela disseminação de rumores desagradáveis e desqualificantes, visando à discriminação e exclusão da vítima de seu grupo social.

Ações exemplares

Há diversos exemplos claros de ação eficiente contra o bullying no espaço escolar. Uma delas é o programa “Educar para a paz”, criado e desenvolvido por Cleo Fante e equipe, que trabalha com estratégias de intervenção e prevenção contra a violência na escola. Além disso, também existem sites sobre o assunto como que visam a alertar e informar profissionais e pais no combate ao bullying. Destaca-se o trabalho da Associação Brasileira Multiprofissional de Proteção à Criança e ao Adolescente, com os sites: www.abrapia.org.br e www.bullying.com.br

O que a escola pode fazer?

Em relação à escola, em primeiro lugar, deve conscientizar-se de que esse conflito relacional já é considerado um problema de saúde pública. Por isso, é preciso desenvolver um olhar mais observador tanto dos professores quanto dos demais profissionais ligados ao espaço escolar. Sendo assim, deve atentar-se para sinais de violência, procurando neutralizar os agressores, bem como assessorar as vítimas e transformar os espectadores em principais aliados.
     Além disso, tomar algumas iniciativas preventivas do tipo: aumentar a supervisão na hora do recreio e intervalo; evitar em sala de aula menosprezo, apelidos, ou rejeição de alunos por qualquer que seja o motivo. Também pode-se promover debates sobre as várias formas de violência, respeito mútuo e a afetividade tendo como foco as relações humanas.
     Mas tais assuntos precisam fazer parte da rotina da escola como ações atitudinais e não apenas conceituais. De nada valerá falar sobre a não-violência, se os próprios profissionais em educação usam de atos agressivos, verbais ou não, contra seus alunos. Ou seja, procurar evitar a velha política do “faça o que eu digo, não faça o que eu faço”.

O que a família pode fazer?

Não há receita eficaz de como educar filhos, pois cada família é um mundo particular com características peculiares. Mas, apesar dessa constatação, não se pode cruzar os braços e deixar que as coisas aconteçam, sem que os educadores (primeiros responsáveis pela educação e orientação dos filhos e alunos) façam algo a respeito.
     A educação pela e para a afetividade já é um bom começo. O exercício do afeto entre os membros de uma família é prática primeira de toda educação estruturada, que tem no diálogo o sustentáculo da relação interpessoal. Além disso, a verdade e a confiabilidade são os demais elementos necessários nessa relação entre pais e filhos. Os pais precisam evitar atitudes de autoproteção em demasia, ou de descaso referente aos filhos. A atenção em dose certa é elementar no processo evolutivo e formativo do ser humano.

O papel da educação

A educação do jovem no século XXI tem se tornado algo muito difícil, devido à ausência de modelos e de referenciais educacionais. Os pais de ontem, mostram-se perdidos na educação das crianças de hoje. Estão cada vez mais ocupados com o trabalho e pouco tempo dispõem para dedicarem-se à educação dos filhos. Esta, por sua vez, é delegada a outros, ou em caso de famílias de menor poder aquisitivo, os filhos são entregues à própria sorte.
     Os pais não conseguem educar seus filhos emocionalmente e, tampouco, sentem-se habilitados a resolverem conflitos por meio do diálogo e da negociação de regras. Optam muitas vezes pela arbitrariedade do não ou pela permissividade do sim, não oferecendo nenhum referencial de convivência pautado no diálogo, na compreensão, na tolerância, no limite e no afeto.
     A escola também tem se mostrado inabilitada a trabalhar com a afetividade. Os alunos mostram-se agressivos, reproduzindo muitas vezes a educação doméstica, seja por meio dos maus-tratos, do conformismo, da exclusão ou da falta de limites revelados em suas relações interpessoais.
     Os professores não conseguem detectar os problemas, e muitas vezes, também demonstram desgaste emocional com o resultado das várias situações próprias do seu dia sobrecarregado de trabalhos e dos conflitos em seu ambiente profissional. Muitas vezes, devido a isso, alguns professores contribuem com o agravamento do quadro, rotulando com apelidos pejorativos ou reagindo de forma agressiva ao comportamento indisciplinado de alguns alunos.

Conseqüências marcantes

As conseqüências afetam a todos, mas a vítima, principalmente a típica (ver quadro), é a mais prejudicada, pois poderá sofrer os efeitos do seu sofrimento silencioso por boa parte de sua vida. Desenvolve ou reforça atitude de insegurança e dificuldade relacional, tornando-se uma pessoa apática, retraída, indefesa aos ataques externos.
     Muitas vezes, mesmo na vida adulta, é centro de gozações entre colegas de trabalho ou familiares. Apresenta um autoconceito de menos-valia e considera-se inútil, descartável. Pode desencadear um quadro de neuroses, como a fobia social e, em casos mais graves, psicoses que, a depender da intensidade dos maus-tratos sofridos, tendem à depressão, ao suicídio e ao homicídio seguido ou não de suicídio.
     Em relação ao agressor, reproduz em suas futuras relações, o modelo que sempre lhe trouxe “resultados”: o do mando-obediência pela força e agressão. É fechado à afetividade e tende à delinqüência e à criminalidade.
     Isso, de certa maneira, afeta toda a sociedade. Seja como agressor, como vítima, ou até espectador, tais ações marcam, deixam cicatrizes imperceptíveis em curto prazo. Dependendo do nível e intensidade da experiência, causam frustrações e comportamentos desajustados gerando, até mesmo, atitudes sociopatas.

Desconhecimento e indiferença

Estudos indicam que as simples “brincadeirinhas de mau-gosto” de antigamente, hoje denominadas bullying, podem revelar-se em uma ação muito séria. Causam desde simples problemas de aprendizagem até sérios transtornos de comportamento responsáveis por índices de suicídios e homicídios entre estudantes.
     Mesmo sendo um fenômeno antigo, mantém ainda hoje um caráter oculto, pelo fato de as vítimas não terem coragem suficiente para uma possível denúncia. Isso contribui com o desconhecimento e a indiferença sobre o assunto por parte dos profissionais ligados à educação. Pode ser manifestado em qualquer lugar onde existam relações interpessoais.

Significado do termo

A palavra bullying é derivada do verbo inglês bully que significa usar a superioridade física para intimidar alguém. Também adota aspecto de adjetivo, referindo-se a “valentão”, “tirano”. Como verbo ou como adjetivo, a terminologia bullying tem sido adotada em vários países como designação para explicar todo tipo de comportamento agressivo, cruel, intencional e repetitivo inerente às relações interpessoais. As vítimas são os indivíduos considerados mais fracos e frágeis dessa relação, transformados em objeto de diversão e prazer por meio de “brincadeiras” maldosas e intimidadoras.

Bullying: quando a escola não é um paraíso

Brigas, ofensas, disseminação de comentários maldosos, agressões físicas e psicológicas, repressão. A escola pode ser palco de todos esses comportamentos, transformando a vida escolar de muitos alunos em um verdadeiro inferno.

Gislaine, aluna da 2ª série, de oito anos, estava faltando frequentemente à escola. Quando comparecia, chorava muito e não participava das aulas, alegando dores de cabeça e medo. Certo dia, alguns alunos procuraram a professora da turma dizendo que a garota estava sofrendo ameaças. Teria que dar suas roupas, sapatos e dinheiro para outra aluna, caso contrário apanharia e seria cortada com estilete.

Carlos, da 5ª série, foi vítima de alguns colegas por muito tempo, porque não gostava de futebol. Era ridicularizado constantemente, sendo chamado de gay nas aulas de educação física. Isso o ofendia sobremaneira, levando-o a abrigar pensamentos suicidas, mas antes queria encontrar uma arma e matar muitos dentro da escola.

Os casos descritos acima são reais e revelam a agressão sofrida por crianças dentro da escola, colhidos e narrados por Cleo Fante como parte de uma pesquisa sobre a violência nas escolas, publicados em seu livro “Fenômeno Bullying: como prevenir a violência nas escolas e educar para a paz”. Esses e muitos outros casos de agressões e violências entre os alunos desde as séries iniciais até o ensino médio, demonstram uma realidade assustadora que muitos desconhecem, ou não percebem, trazendo à tona a discussão sobre o fenômeno bullying, o grande vilão de toda essa história. Mas o que é? Quais as causas? Como prevenir?

Geane de Jesus Silva,psicopedagoga, professora de Psicologia da Educação e coordenadora pedagógica, Jitaúna, BA.
Endereço eletrônico: enaeg@hotmail.com