EDUCAR SEM BULLYING

Amigos (as) leitores (as),

O bullying não é brincadeira. A violência na escola é um problema sério. Por esta razão, é preciso combatê-la.

Todos nós devemos valorizar a regra de ouro: "Trate os outros como você quer ser tratado", pois ninguém merece ser maltratado e não devemos tolerar maus tratos.

Convido você para fazer parte do "Educar sem Bullying". Somente juntos poderemos evitar este mal que ameaça as nossas vidas.


"Bullying nem pensar! Não deixe essa moda pegar!" Viva em paz!


Prof. Edilúcia

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Professora baleada por aluno divulga carta de agradecimento

A professora Rosileide Queiroz de Oliveira, de 38 anos, baleada por um aluno de 10 anos em uma escola de São Caetano do Sul, no ABC, divulgou uma carta no final da manhã desta quinta-feira (29). No texto entregue à imprensa ela agradece à Polícia Militar pelo socorro, ao Hospital das Clínicas de São Paulo pelo atendimento recebido e aos professores e alunos que a ajudaram quando foi atingida pelo disparo. Rosileide foi baleada no dia 22 pelo aluno Davi Mota Nogueira, que se matou em seguida dentro da Escola Municipal Professora Alcina Dantas Feijão.

“Agradeço a Deus por estar aqui! Gostaria de agradecer a equipe do Águia da Polícia Militar que me prestaram os primeiros socorros, aos professores e funcionários da escola que me ajudaram, a todos do HC pelo ótimo atendimento. Agradeço aos alunos do Alcina e familiares pelo carinho e dedicação. Que Deus dê forças para todos nós!”, diz o texto.

Na semana passada, Rosileide foi internada no HC para a retirada da bala do quadril. Nesta quarta (28), ela operou o joelho esquerdo, que estava fraturado. A expectativa, segundo o Hospital das Clínicas, é que ela tenha alta no final da tarde desta quinta-feira. A Polícia Civil pretendia ouvir a pedagoga na manhã desta quinta-feira, mas cancelou o depoimento que ainda será remarcado.

Nesta manhã, familiares de Rosileide disseram que a professora não pensa em voltar a dar mais aulas. A reportagem conversou com uma das irmãs da pedagoga, Maria de Fátima Queiroz de Oliveira, a sobrinha Laís Oliveira e o cunhado Alexandre Millan, que confirmaram o desejo de Rosileide em se afastar da educação por tempo indeterminado.

“Ela está muito traumatizada, abalada, chora. Foi uma tragédia que está fazendo ela repensar algumas coisas na sua vida”, disse a irmã Maria de Fátima.

“Ela disse que não quer mais voltar a dar aula. Acho que é por conta do trauma que passou. Talvez ela mude de ideia”, afirmou a sobrinha Laís Oliveira.

“Não sabemos se ela voltará a dar aula. Sabemos que ela está decidida a não voltar a dar mais aulas. Ela falou que não tem mais vontade de dar aulas, queria descansar e depois pensar no que vai fazer. Ela ficou com medo pelo que ocorreu porque nunca teve problema com o aluno. Acho que ainda está com medo”, comentou o cunhado.

Depoimento da família de Davi
Os pais e o irmão de Davi foram ouvidos nesta quarta no ABC. Além de Milton, prestaram depoimentos a mãe, Elenice, e o irmão dele, de 16 anos. Os três chegaram e saíram da delegacia sem falar com os jornalistas.

“A motivação do crime continua sendo um mistério”, disse a delegada Lucy Fernandes após as oitivas.

Em depoimento à polícia, Milton contou que deixou a arma usada pelo filho carregada em casa, pois estava com pressa. O guarda afirmou que sempre guardava a arma sem munição, mas que naquele dia a esqueceu com as balas. A arma estava sobre um armário e foi usada pelo menino, que a escondeu na mochila e a levou para a escola.

O guarda-civil contou que logo que se lembrou que havia deixado a arma carregada foi procurá-la e não a encontrou. Ele perguntou à mulher, que disse não ter mexido no armário. Em seguida, o pai foi até a escola falar com os filhos – os dois negaram que estivessem com a arma.

Ainda segundo Lucy, uma coisa que chamou a sua atenção no depoimento foi o relato do irmão mais velho de Davi. “Ele falou que duas semanas antes da tragédia, Davi perguntou para ele: ‘Se eu morrer você vai ficar triste?’. 'É claro que vou,’ respondeu o irmão de Davi”, contou a delegada. Apesar de a frase sugerir algo sendo tramado pelo aluno, ainda não é possível afirmar com clareza se Davi estava planejando algo ou premeditando um crime, segundo Lucy. O irmão mais velho também afirmou que Davi nunca se queixou de Roseli.
G1

Tags: professora, rosileide queiroz de oliveira, baleada, são caetano do sul, ABC, carta, agradecimento,

Fonte:G1

domingo, 25 de setembro de 2011

AGRADECIMENTOS PELO SUCESSO DA CAMINHADA DE PREVENÇÃO AO BULLYING





PROJETO BULLYING – Brincadeiras que Ferem
AGRADECIMENTOS PELO SUCESSO DA CAMINHADA DE PREVENÇÃO AO BULLYING



A nossa escola está de parabéns. Na tarde da última sexta-feira (23/09/2011), realizamos a tão sonhada caminhada de Prevenção e Combate ao Bullying, na qual participaram alunos, professores, funcionários, pais e pessoas da comunidade do bairro da Torre. Esta ação fez parte do projeto “Bullying: Brincadeiras que Ferem” que vem sendo executado na escola desde 2009 e coordenado pela professora Edilúcia Sampaio Morais Nóbrega e pela assistente social Ivonete Saraiva, tendo como objetivo o combate e a prevenção do bullying na escola. A ação está integrada ao projeto ELOS, com o apoio da Secretaria de Educação e Cultura do município.



Durante o evento, os alunos distribuíram panfletos à população e levaram faixas e cartazes com frases temáticas, a exemplo de “Se o amor está em nosso coração, por que o bullying ainda está em ação?; “O amor constrói, o bullying destrói.”; “Bullying, estou fora!” e “Se respeito, não pratico o bullying”, dentre outras.



O estudante Raylando Klebertton dos Santos, do 4º ano B, 9 anos de idade, comentou: “Estou muito feliz em participar desta caminhada levando um cartaz para chamar atenção das pessoas que moram no meu bairro.”.



Durante a caminhada todos cantaram paródias sobre o tema, produzidas pelos próprios alunos, além de apresentação de coreografia criada pelo professor Felipe e participação da nossa banda conduzida pelo Professor Ramon.



Agradecemos à diretoras Vangnê, Luciane e Carminha pelo apoio e incentivo, à equipe da nossa escola, aos funcionários, professores, técnicos, alunos, pais e todos àqueles que contribuíram para o sucesso deste evento.



Agradecemos também pela presença das professoras Margarida Sônia e Jaqueline, ambas da Universidade Federal da Paraíba - UFPB, por nos prestigiar neste evento, assim como às coordenadoras: Fabiana Uchôa, do Projeto ELOS, e Hedênia Teôtonio de Farias Dantas, do Projeto Bullying e técnica da Direção de Gestão Curricular (DCG) da Secretaria de Educação e Cultura - SEDEC.



Estamos todos felizes com os resultados e desdobramentos do projeto, pois acreditamos que somente a educação, através da conscientização e disseminação de idéias que promovam o bem de todos e o envolvimento de toda a sociedade, será possível, erradicarmos o não somente bullying, mas toda e qualquer forma de violência.





Professora Edilúcia Sampaio Morais Nóbrega.
João Pessoa, 26 de setembro de 2011
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Escola Mathias Freire 1ª caminhada de prevenção ao bullying

'Projeto Bullying: Brincadeiras que ferem'. Este é o tema central da 'I caminhada de prevenção ao bullying', que será realizada na tarde desta sexta-feira (23).

A concentração será a partir das 15h, em frente à Escola Municipal Cônego Mathias Freire, situada na Rua geminiano da Franca, nº 654, na Torre.

A ação é promovida pela Prefeitura de João Pessoa (PMJP) através da Secretaria de educação e Cultura (Sedec). "O objetivo é combater e diminuir a prática do bullying em suas diversas formas, para isso contamos com o apoio de voluntários, pais, professores e alunos”, ressalta a Secretária de Educação e Cultura, Ariane Sá.

A caminhada sairá da escola e percorrerá as principais vias do bairro. A diretora da escola, Maria Vangnê explica que o projeto começou a ser trabalhado na instituição de ensino desde 2009, a partir da observação do comportamento agressivo das crianças e dos adolescentes em sala de aula e no recreio.

"Os alunos praticavam bullying, mas achavam isso normal, até porque eram confundidos com brincadeiras de mau gosto. Verificamos a partir daí, a necessidade da unidade escolar trabalhar a prática através de ações que eliminassem essa forma de violência e a falta de respeito em nosso ambiente escolar”, afirmou a diretora.

Bullying - Termo da língua inglesa (bully = valentão) que se refere a todas as formas de atitudes agressivas, verbais ou físicas, intencionais e repetitivas, que ocorrem sem motivação evidente e são exercidas por um ou mais indivíduos. Estas causam dor e angústia e tem o objetivo de intimidar ou agredir outra pessoa sem ter a possibilidade ou capacidade de se defender, sendo realizadas dentro de uma relação desigual de forças ou poder.


Secom - JP

Fonte: R7

Saiba identificar e tratar a dislexia em crianças


De acordo a Associação Nacional de Dislexia (AND), pesquisas mostram que de 5% a 17% da população mundial apresenta dislexia, que é um distúrbio ou transtorno de aprendizado na área de leitura, escrita e soletração. Apesar de ser o distúrbio de maior incidência nas salas de aula, um estudo apresentado na Associação Britânica de Dislexia afirma que cerca de 70% dos profissionais das áreas de saúde e educação têm pouco conhecimento sobre ele.

Muitas vezes, os pais também não conseguem identificar a dificuldade. Pensando nisso, conversamos com profissionais especializados no assunto, que explicaram como identificar a dislexia e como pais e professores podem agir para ajudar a criança.


Como identificar?
Por se tratar de um transtorno de linguagem, a dislexia só se manifesta no final da alfabetização e nos primeiros anos escolares (1ª e 2ª ano). A criança começa a apresentar dificuldades inesperadas de aprendizagem de leitura, apesar de ter outras habilidades.

A fonoaudióloga e psicopedagoga da Associação Nacional de Dislexia Clélia Estill afirma que o principal indicador escolar é a criança não ler com a mesma desenvoltura dos colegas e a escrita apresentar muitas falhas e trocas de letras. "As resistências aos trabalhos de leitura e escrita vão se evidenciando cada vez mais, substituindo o entusiasmo inicial, como consequência das frustrações que ela começa a vivenciar, e não por preguiça ou desinteresse", ressalta Clélia.

Porém, de acordo com Clélia, é fundamental lembrar que nem todas as dificuldades de aprendizagem são da ordem da dislexia. Por isso, o diagnóstico precoce é necessário, seja ele de dislexia ou de outro distúrbio de aprendizado.

Quanto mais tarde é feito o diagnóstico, mais a criança fica com a autoestima baixa, podendo ser excluída pelos amigosFeito o diagnóstico, é importante que o professor se junte ao profissional que tratará a criança e, dessa forma, combine uma maneira de aprendizado diferente. A psicoterapeuta de crianças e adolescentes Mirian Barros conta que não é só o psicólogo quem faz o diagnóstico, e sim o conjunto professor, pais, fonoaudiólogo, psicopedagogo etc.

Quanto mais tarde é feito o diagnóstico, mais a criança fica com a autoestima baixa, podendo ser excluída pelos grupos de amigos, e isso vai acarretando em diversos problemas. Estudos mostram, inclusive, que as taxas de suicídio infantil estão relacionadas à escola e, principalmente, à dislexia, por conta do bullying. Às vezes, até o professor pode influenciar a baixa autoestima, uma vez que não consegue identificar o problema.

O papel do professor
Quanto mais são destacadas as habilidades positivas do disléxico, mais é fortalecida a sua autoestima. O professor não deve chamar a atenção para as a dificuldades da criança, e sim para os seus sucessos.

Clélia conta que o ideal é que crianças com qualquer tipo de necessidade especial sejam incluídas naturalmente nas atividades do grupo, não perdendo de vista as suas dificuldades específicas. "Contando com bom senso pedagógico, sensibilidade e formação do professor, ele saberá distribuir as tarefas de acordo com as possibilidades de cada um", diz a especialista.

Provas e trabalhos escolares
Feito o diagnóstico de dislexia e identificado o seu grau (leve, médio ou severo), é preciso entender que a criança pode necessitar de mais tempo para execução dos trabalhos.

É importante que o professor leia as questões em voz alta para toda a sala e, depois, revise essa leitura individualmente com o disléxico, atendendo a dúvidas que ele possa ter na compreensão dos enunciados, como afirma Clélia. Também pode ser permitido ao aluno responder oralmente as questões, uma vez que ele saiba o conteúdo das respostas, mas tenha dificuldade em redigi-las. Outros métodos podem ser utilizados na realização das provas e trabalhos em classe, dependendo das dificuldades e habilidades da criança.


Pais e alunos: como lidar com o preconceito
Para que haja uma boa convivência dentro da sala de aula, é de extrema importância que o professor não individualize o disléxico, mas, sim, cuide para inseri-lo no grupo. Ele deve explicar à classe a noção de diferença: "Se as crianças da escola estiverem acostumadas a perceber que essas diferenças existem e que alguns precisam de mais atenção do que outros, os alunos não sofrem", diz a psicoterapeuta Miriam.

O professor deve explicar para a classe o que é dislexia, contar que pessoas famosas e bem sucedidas foram e são disléxicas - como Albert Einstein e Bill Gates - e conversar com os alunos sobre as diferentes condições de aprendizagem que existem. Clélia diz que o educador não deve nunca apelar para a piedade, e sim para o conhecimento e entendimento. "Isso é educar!", afirma. E essa ação acontece em conjunto com os pais, tanto do disléxico quanto dos colegas, que devem reforçar esse aprendizado.

O papel dos pais é essencial para a plena formação da criança.A psicopedagoga Clélia alerta que, na maioria das vezes, o preconceito chega através dos pais, que sentem o seu filho injustiçado pelo fato de receber um tratamento diferente. "Nesses casos, é sempre interessante realizar uma reunião de pais para discutir o tema, explicando que cada um tem uma necessidade especial que deve ser atendida", aconselha a profissional.

Os pais da criança com dislexia devem entender que o que eles consideram um tratamento diferente, no sentido de "facilitar" para a criança, na verdade é atender às suas necessidades. "É igual a uma família de muitos filhos, na qual cada um é atendido de acordo com o que precisa", diz Clélia.


O que os pais podem (e devem!) fazer
O papel dos pais é essencial para a plena formação da criança. "Eles devem incentivar cada sucesso que ela tiver, tendo sempre muita paciência, lendo e se informando sobre o assunto", diz Miriam. Ela conta que, na medida em que os pais se informam, eles encaram o distúrbio de outra forma. "Os pais devem conhecer a doença e entender que isso não é um bicho de sete cabeças", afirma a psicoterapeuta.

Dificuldades de leitura e escrita se desenvolvem através da ação de ler e escrever, conta a fonoaudióloga Clélia, que recomenda auxiliar a leitura dos filhos. Mas é preciso levar em conta, no entanto, a diferença entre ler para os filhos e ler com os filhos: é importante visitar livrarias ou bibliotecas com os filhos e escolher um livro adequado para que leiam juntos, trocando impressões sobre os livros. "Os pais devem se sentar ao lado do filho, para acompanhar a leitura com ouvidos, olhos e coração", diz.

Feita a leitura, os pais podem propor jogos de perguntas e respostas sobre cada parágrafo do texto, pedir para que o filho conte o que leu e o que ouviu, buscar na memória assuntos relacionados com o tema da leitura atual, descobrir palavras no texto, entre outras coisas que tornem a leitura uma atividade familiar, uma leitura compartilhada.

Além da leitura, existem jogos de tabuleiro que envolvem conhecimentos gerais e podem auxiliar na assimilação, como palavras cruzadas. Eles tornam a leitura e a escrita uma coisa prazerosa, e não um simples "dever de casa".


Fonte: http://r7.minhavida.com.br/conteudo/13740-saiba-identificar-e-tratar-a-dislexia-em-criancas.htm

Tarefas em excesso prejudicam as crianças

O foco intenso na criança atinge seu auge por volta do século xv. Até a idade média, a infância não era valorizada. Quando desmamada, lá pelos 3 ou 4 anos, a criança passava a viver no mundo adulto. Não havia escolas formais e a família não era nuclear como agora. Na mesma casa conviviam pessoas de várias procedências.

Na idade moderna, junto com as grandes invenções, a revolução liberal e, mais tarde, com o iluminismo e a formação da burguesia, surge à infância. A criança passa a ser mais cuidada e os laços familiares se fortalecem. Pais e filhos são mais próximos e a criança passa a ser vista como um indivíduo que precisa de atenção e formação essencial. A infância passa a se constituir como uma idéia de momento especial, uma idade de ouro. Logo se começava a perceber que valia a pena investir nesses seres tão pequenos e dependentes.

A infância surge no momento em que se decide deixar as crianças irem à escola, brincarem e serem crianças. Com a modernidade, a infância passa a ser mais estudada e vista como a época de formação.

Liliana Sulzbach (2000) em seu curta-metragem A invenção da infância retrata de uma maneira objetiva e profunda os conceitos de trabalho infantil, comparando as exigências em classes mais pobres e nas classes médias altas. As diferenças são cruciais, mas em ambas acompanhamos uma espécie de corte e de invasão nos territórios do mundo infantil. Crianças assumem funções inapropriadas à sua idade.

Uma criança do interior pobre do nordeste suspira ao dizer: "Que jeito tem, Tem que trabalhar...." Enquanto a menina de classe media alta fala com um misto de satisfação e dúvida: "tenho hora para tudo! Tenho vida de adulto, mas é melhor assim!", referindo-se à sua agenda lotada e, por vezes, pouco construída com base no seu desejo ou perfil, tal como o menino que suspira pela falta de alternativa e diz "tem que trabalhar!".

Preparar os filhos tornou-se um grande e complexo investimentoAlmejar para os nossos filhos o melhor dos mundos é perfeitamente compreensível, entretanto o objetivo que subjaz as práticas são questionáveis. Os pais, a pedido das escolas ou por expectativas próprias, tornam a rotina de seus filhos uma maratona desenfreada de cumprimento de tarefas. Os próprios pais não conseguem dar conta numa cidade como São Paulo de levar e trazer de um lado para outro seus filhos das mais diversas atividades. O tempo acelera para os pequenos e passa a ser um bem de alto valor para eles.

Na ansiedade de fornecer aos filhos todos os recursos creditados como necessários ao desenvolvimento, os pais correm o risco de subverter os valores em função de ter filhos mais competitivos, mais preparados para enfrentar o futuro.

No meu dia-a-dia, como psicóloga, atendo crianças e converso com seus pais e com aqueles responsáveis pela vida escolar e ouço afirmações como: "meu filho é muito inteligente", "é uma criança brilhante, mas que por algum motivo não vai bem na escola", "ele é um atleta nato, tem um talento surpreendente" ou, o contrário, "ele é lento para fazer as atividades", "não tem noção do tempo", "se distraí com facilidade" e tantas outras afirmações que nos fazem pensar: qual o elo dessa cadeia que se perdeu. O que será que tem levado as crianças mais e mais a profundos estados de tristeza, insônia, hiperatividade e déficit de atenção?


Sem crise na hora da lição de casa por portalminhavida no Videolog.tv.
Felizmente hoje temos um repertório de conhecimentos vindos da medicina, psicologia, neurociência, que faz toda diferença para conhecermos a etiologia de alguns quadros e poder tratá-los. Fato que há 50 anos era incomum e, portanto, as providências de tratamento eram precárias. Assim, não podemos somente atribuir à vida corrida que levamos o aparecimento dos distúrbios da infância.

Sem dúvida, os fatores do dia-a-dia como violência, exigências competitivas, acesso fácil aos meios de comunicação e diminuição do tempo de infância, contribuem para aumentar quadros antes mais freqüentes na idade adulta. O custo de compor uma família também é alto. Preparar os filhos tornou-se um grande e complexo investimento. Pais trabalham incansavelmente para manter seus filhos para assegurar que recursos não lhes faltem.

Na outra ponta temos crianças exigidas e cansadas, com pouco aproveitamento do tempo para brincar e aprender na escola. O que seria esperado? Não oferecer as possibilidades de aprendizagem "Não, absolutamente". Talvez o elo que precisamos encontrar em nosso dia-a-dia como pais seja o cultivo pelo aprender, pelo estudar e pelo conhecimento.

Aprender não é um processo de cumprimento de tarefas, mas sim um processo de descobrir coisas novas, todos os dias, das mais simples às mais complexas. Oferecer os recursos a partir da convicção de que mais do que resultados, esperamos que pais e educadores ajudem nossas crianças a criarem ideais construtivos. Nem sempre as crianças têm idéia do processo no qual estão envolvidas, quais são as etapas de todo e qualquer aprendizado. Empenho, dedicação, perseverança são valores pouco sublinhados nos processos de aprendizagem.

Fonte:R 7

sábado, 24 de setembro de 2011

Para psicanalista, tragédia no ABC mostra "fragilidade" das relações entre professores e alunos





Sergio Braghini diz que criança morta foi “ignorada” e passou por “sofrimento mudo”Os motivos que levaram um menino de 10 anos a atirar em uma professora e depois se matar em São Caetano do Sul, no ABC, ainda são desconhecidos tanto pelos familiares quanto pela polícia. Entretanto, para o psicanalista Sergio Braghini, o garoto, assim como o jovem Wellington Menezes de Oliveira - autor do massacre de Realengo, no Rio de Janeiro - foi vítima da "fragilidade das relações humanas" dentro do ambiente escolar.

- O que me assusta é a repetição dos atos [no ABC e no Rio] em um espaço tão curto de tempo. Até que ponto esse jovem e essa criança foram ignorados? Minha preocupação é que essas crianças estão passando por um sofrimento mudo, que os pais, os professores, os colegas não querem escutar. Só quando acontece [um crime] é que as pessoas fazem associações sobre os sinais de que algo estava errado.

Braghini, que é professor na Fespsp (Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo), diz que é possível que o menino tenha tido durante a vida familiaridade com armas de fogo. O revólver que ele usou nos disparos era de seu pai, que é guarda municipal.

- Uma criança de dez anos tem familiaridade com arma de brinquedo, ainda mais porque é recorrente em nossa cultura presentear crianças do sexo masculino com brinquedos que denotem virilidade. Neste momento, o mais importante é a análise profunda, por parte das pessoas que conviveram com ele, sobre todos os atos do garoto, com a finalidade de tentar descobrir os motivos que podem ter levado o menino a fazer o que fez.

O psicanalista diz que, mesmo sendo possível a criança ter planejado o crime, é necessário, antes de tudo, esclarecer se o menino cometeu o crime por estar desesperado ou por nutrir ódio pela professora.

Responsabilidade

Para a psicóloga social Maria da Graça Gonçalves, pesquisadora em adolescência e violência pela PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo), é prematuro e arriscado dizer que o pai do menino é o responsável principal pelo ocorrido.

- Eu vejo o pai como vítima, mesmo não tirando a sua responsabilidade pelo filho. A escola também não pode ser simplesmente responsabilizada. São muitas coisas envolvidas, não dá para ter controle sobre tudo. Mas é importante estar atento ao comportamento das crianças.

Segurança nas escolas

Para os especialistas, a possibilidade de colocar detectores de metais em escolas ou fazer revista de alunos para evitar ataques como o de São Caetano do Sul e o do Rio de Janeiro não são válidos. Maria vê essas medidas de segurança como forma de antecipar o problema.

- O que acho que se deve trabalhar é o fortalecimento de relações, do cuidado com os alunos. Ninguém deveria passar despercebido na escola com um sofrimento presente.Já Braghini diz ver as formas de "repressão" como forma de fugir da realidade dos estudantes, que muitas vezes ficam expostos à “perversidade dos colegas” – como no bullying – e da apatia dos professores, mal-remunerados e obrigados a “cumprir escalas de trabalho”.

- Só deve haver controle de armas em fronteiras e em países em conflito. Implantar isso é fazer com que a escola se torne um presídio. A escola pode voltar a ser um lugar valorizado e respeitado. Eu ainda prefiro algo mais humano aos detectores de metais.

A direção da Escola Municipal Professora Alcina Dantas Feijão, onde o menino estudava, afirmou que no colégio há 16 câmeras de vídeo que filmam corredores e alguns espaços, mas não chegam nas salas de aula. Há também seis inspetores por período na escola, além de porteiros e vigias. O colégio tem aproximadamente 2.230 alunos.








Fonte: R7

1ª CAMINHADA DE PREVENÇÃO AO BULLYING- PARABÉNS MATHIAS!!!

































































































































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Notícias sobre a nossa 1ª caminhada de Prevenção ao Bullying




A primeira caminhada de prevenção ao bullying reuniu 435 estudantes, de 5 a 14 anos, e 72 funcionários da Escola Municipal Cônego Mathias Freire, ontem às 15h30, na Torre, em João Pessoa. A iniciativa com tema central “Projeto Bullying: brincadeiras que ferem” faz parte das ações de conscientização, iniciadas pelo colégio em 2009, para combater a prática da violência, brincadeiras de mau gosto, a cultura de apelidar colegas e de atitudes agressivas entre os alunos. O estudante do 5º ano do Ensino fundamental, Yuri Silva, 11 anos, foi uma vítima do bullying e hoje é um dos maiores exemplos na escola. Ele compôs uma música depois de se revoltar com as atitudes que os colegas tinham com ele e a letra se tornou uma das canções cantadas pela multidão na passeata. “Fui motivo de piada durante muito tempo e isso me fez querer distância da escola. Fiquei desmotivado e tinha vergonha de estar na sala de aula”, revelou. “Hoje, nós conseguimos alcançar mudanças de comportamento até entre os familiares de nossos alunos. É de enorme importância esse engajamento dos pais e o reflexo de boas atitudes que os filhos encontram neles para o sucesso de nosso trabalho contra o bullying”, ressaltou a diretora da unidade educacional, Maria Vangnê Mangueira. De acordo com ela, o apelido lidera nos casos de bullying da escola e já se percebe que os próprios estudantes adquiriram uma cultura de ‘fiscalizadores’ da boa conduta entre os colegas. A multidão percorreu várias ruas do entorno da escola durante 1h30 de manifestação. Cartazes, bexigas brancas e vermelhas, mini trio elétrico e bandeirolas ajudaram a chamar atenção de vizinhos, pedestres e motoristas que passaram pelas ruas. Todas as crianças e adolescentes estavam com uma camisa estampada com frases e símbolos de combate ao bullying. Ao retornarem à escola, alunos cantaram, recitaram textos e executaram coreografias.




quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Amanhã Escola Mathias Freire faz Caminhada de Prevenção ao Bullying


A Escola Municipal Cônego Mathias Freire convida toda comunidade da Torre para participar da 1ª Caminhada de Prevenção e combate ao bullying. Não percam! Nesta sexta-feira dia 23 de setembro as 15: h00. Saindo da Escola Mathias Freire localizada na Geminiano da Franca, 654. Seguindo em direção a Rua Elizeu Maul, Av. Nossa Senhora de Fátima, Rua Etelvina Macedo retornando a Escola na Rua Geminiano da Franca.
A sua presença é fundamental para juntos dizermos não ao bullying.
Todos unidos em busca de respeito e amor ao próximo trabalhando pela PAZ!

Contamos com vocês!

Esta caminhada tem o patrocínio da:

Secretaria de Educação e Cultura de João Pessoa
Pneu Mix
Regis Soares
Quality Conveniências
Valdir Acessórios
Restaurante Canelle
Mix Color
K. C bordados e Fardamentos
Conveniência e Copiadora 853


Portanto não esqueçam. Nossa concentração começa as 15h00 em frente à escola.
Não fique fora dessa! Junte-se a nós!

Participe!!!!!

1ª caminhada de PREVENÇÃO AO BULLYING


1ª CAMINHADA DE PREVENÇÃO AO BULLYING
EXEMPLOS DE REGRAS FAMILIARES PARA EVITAR O BULLYING
Tratamos os outros como queremos ser tratados.
Bullying não é permitido em nossa casa.
Não debochamos, não xingamos, nem diminuímos as pessoas.
Ouvimos as opiniões uns dos outros.
Tratamos uns aos outros com bondade e respeito.
Respeitamos os pertences dos outros.
Ensine seu filho a respeitar a autoridade, começando por você mesmo. Você é a primeira que ele conhece. Se não respeitar você, ele não vai respeitar outras pessoas.
Sejam bons exemplos para os seus filhos.
Não incentive seu filho a brigar ou humilhar outra pessoa.
Estabeleça o diálogo com o seu filho para que ele se abra e conte seus problemas.
Quando seu filho fizer algo errado não resolva com agressividade.
Com a sua participação podemos sim combater o bullying!
Bullying é crime e viola deveres e direitos constitucionais:
Artigo 5º da Constituição Federal;
Artigo 146 e 147 do Código Penal.
Artigo 932 e 933 do Código Civil.
O bullying é crime e vocês podem responder pelos atos de seus filhos. Com a sua participação podemos sim combater o bullying!

Bullying não é brincadeira!
É um conjunto de atitudes agressivas, repetitivas e intencionais que ocorrem sem motivação evidente, adotado por um ou mais alunos contra outros, causando dor, angústia e sofrimentos para as vítimas.


Diga não ao bullying!
Escola Municipal Cônego Mathias Freire
João Pessoa, 23 de setembro de 2011.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Começam na Paraíba eventos da Semana Nacional de Trânsito


Segunda, 19 de Setembro de 2011 08h32
da redação do Jornal O Norte.com.br

Começou no domingo, dia 18, a Semana Nacional do Trânsito. O evento é promovido na Paraíba em conjunto com todos os órgãos estaduais que coordenam o tráfego nas vias do país. Com o apoio da Fundação Espaço Cultural da Paraíba (Funesc), a programação prossegue até o próximo dia 25 e tem o slogan "Pare, Pense, Mude".

Dentre as atividades desenvolvidas durante a Semana, estará a apresentação da peça teatral "Cordel do Carro Encantado, em diversos municípios do estado, onde lições de trânsito serão ensinadas a adultos e crianças de uma forma lúdica. As escolas da rede pública de ensino também participarão da Semana de Trânsito. Dentro do tema "Educação e Cultura no Trânsito", os alunos vão assistir a eventos de arte, dança, circo e música em ilhas temáticas. Tudo isso vai acontecer na Praça do Povo do Espaço Cultural, entre a próxima terça e o sábado.

A Semana Nacional do Trânsito está incluída na Década Mundial de Ações Para a Segurança do Trânsito, movimento definido numa recente Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas. Rodrigo Carvalho, superintendente do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), destaca a importância do evento em 2011. "Pela primeira vez a semana ocorre fora da capital. Vamos Ensinar as leis e promoveremos interação e cultura em outros municípios, além da capital", diz.
Fonte: Jornal o Norte