EDUCAR SEM BULLYING

Amigos (as) leitores (as),

O bullying não é brincadeira. A violência na escola é um problema sério. Por esta razão, é preciso combatê-la.

Todos nós devemos valorizar a regra de ouro: "Trate os outros como você quer ser tratado", pois ninguém merece ser maltratado e não devemos tolerar maus tratos.

Convido você para fazer parte do "Educar sem Bullying". Somente juntos poderemos evitar este mal que ameaça as nossas vidas.


"Bullying nem pensar! Não deixe essa moda pegar!" Viva em paz!


Prof. Edilúcia

terça-feira, 28 de maio de 2013

Garota diz viver 'pesadelo sem fim' por ser vítima de bullying há 2 anos

25/05/2013 08h47 - Atualizado em 25/05/2013 08h47http://g1.globo.com/mato-grosso-do-sul/noticia/2013/05/garota-diz-viver-pesadelo-sem-fim-por-ser-vitima-de-bullying-ha-2-anos.html
Em MS, garota diz ser vítima de bullying há 2 anos: ‘pesadelo sem fim’ (Foto: Fabiano Arruda/G1 MS)Adolescente diz que não se sente segura para sair sozinha de casa. (Foto: Fabiano Arruda/G1 MS)
Uma estudante de 13 anos, moradora do bairro Jardim Batistão, em Campo Grande, afirma ser vítima de bullying há dois anos. Xingamentos, ofensas diárias e até agressões já viraram dois boletins de ocorrências, registrados em duas delegacias diferentes. A situação tira o sossego da família e há algum tempo, ela não se sente segura em sair sozinha à rua.  “É um pesadelo que parece não ter fim”, conta ao G1.
A garota relata que a perseguição vem da menina que era sua amiga de infância, quando tinham dez anos. Há pouco mais de dois anos, elas tiveram um desentendimento e cortaram a amizade. A partir de então, a “ex-amiga” passou a persegui-la com agressões verbais.
As duas estudam no 7º ano da escola municipal Imaculada Conceição e moram na mesma rua. A amizade que teria tudo para ser duradoura teve efeito contrário. Segundo ela, a “ex-colega” mobiliza outras meninas para atacá-la.
O primeiro boletim de ocorrência foi registrado em janeiro deste ano na 6ª Delegacia de Polícia em Campo Grande por “injúria“. A mãe da estudante conta que a filha foi a uma conveniência perto de casa e, na volta, encontrou a vizinha e um grupo de garotas. No caminho, ouviu xingamentos. Ao tentar se defender e retrucar as ofensas, as duas brigaram e houve atrito físico.

O último caso de agressão ocorreu na segunda-feira (20). Na saída da escola, a garota diz que foi cercada por um grupo de 15 meninas, lideradas pela vizinha. Mais uma vez foi agredida verbalmente e uma das integrantes do grupo puxou seu cabelo. “Só não apanhei porque ignorei”, diz. O caso também foi registrado em ata na escola.

“Parece novela, mas a gente vive isso”, afirma a mãe, que diz já ter procurado a mãe da vizinha para conversar sobre o problema, mas sempre foi ignorada. “Nós não podemos mais sair na rua sozinha”. A adolescente diz que desconhece qualquer motivo para sofrer bullying. “Nunca fiz nada para ela. É uma violência gratuita”.

A situação enfrentada fez a garota procurar acompanhamento psicológico há dois meses. “É ruim ir para escola porque não sei o que me espera”, diz. A mãe diz não ter mais sossego. “Se ela está escola fico ansiosa para saber se vai chegar bem. À tarde ela faz aulas de violão e inglês justamente para não ficar com tempo vazio. Enquanto não ouço os passos dela não fico tranquila”.
 
Sinto falta de paz. De poder sair sem me preocupar"
Autor
A mulher afirma que pensa em mudar do endereço em que reside há oito anos, mas não quer escolher esse caminho. Na casa em que moram, ela tem um salão de beleza e uma clientela formada. “Construí uma vida aqui. Agora tenho que me aquartelar dentro de casa. Tem dias em que não consigo trabalhar porque quero ver isso resolvido. Estamos no limite”.

Já a estudante, além do medo, diz sentir falta de liberdade aos 13 anos. “Sinto falta de paz. De poder sair sem me preocupar”.

Caso comum
O delegado Wellington de Oliveira, da 1ª Delegacia de Polícia Civil de Campo Grande, afirmou ao G1 que situações que configuram bullying são cada vez mais comuns. “Nunca se falou tanto sobre esse assunto seja para prevenir ou orientar. É preciso uma fiscalização pesada”.

Segundo ele, bullying se encaixa entre os crimes contra a honra ou potencial ofensivo, como injúria. Nesses casos, a partir do registro do boletim de ocorrência, as partes citadas são chamadas para prestar esclarecimentos à polícia. Conforme o titular da 1ª DP, geralmente, problemas como esse se encerram no momento em que as partes citadas comparecem à delegacia.

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