EDUCAR SEM BULLYING

Amigos (as) leitores (as),

O bullying não é brincadeira. A violência na escola é um problema sério. Por esta razão, é preciso combatê-la.

Todos nós devemos valorizar a regra de ouro: "Trate os outros como você quer ser tratado", pois ninguém merece ser maltratado e não devemos tolerar maus tratos.

Convido você para fazer parte do "Educar sem Bullying". Somente juntos poderemos evitar este mal que ameaça as nossas vidas.


"Bullying nem pensar! Não deixe essa moda pegar!" Viva em paz!


Prof. Edilúcia

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Aluno alvo de disparos em escola na Paraíba quer parar de estudar


Nesta quinta-feira (12) a escola estadual Enéas Carvalho em Santa Rita, região metropolitana de João Pessoa, que foi cenário de um tiroteio na tarde da quarta-feira (11), estava funcionando normalmente. No entanto, várias mães estiveram na instituição para solicitar a transferência dos seus filhos para outras escolas.

Na quarta-feira dois adolescentes fardados entraram no colégio e um deles disparou seis tiros. Três alunos ficaram feridos. Um deles, um estudante de 15 anos que foi baleado, segundo a polícia, era alvo do atirador e disse ao G1 que está pensando em parar de estudar.

Após prestar depoimento no Núcleo de Homicídios em Santa Rita, o adolescente de 15 anos disse que discutiu com o atirador de 16 anos dias antes do atentado. Ele disse ainda que os dois suspeitos são alunos da escola. Os familiares da vítima disseram que estão há um mês na Paraíba, mas já pensam em retornar para o Rio de Janeiro.

Os suspeitos de 16 e 13 anos de idade foram detidos no final da manhã desta quinta-feira em Santa Rita. A arma utilizada no crime não foi encontrada.

A diretora da instituição, Maria Lúcia Cabral, explicou que nesta quinta-feira, antes das aulas começarem, a direção fez uma pequena reunião com os representantes de sala e passou algumas orientações para os estudantes repassarem aos colegas de turma. “Estou muito triste com tudo isso que aconteceu”, disse a diretora.
A professora de português Jaqueline que trabalha há 11 anos na escola estadual Enéas Carvalho disse ao G1 que os alunos estavam assustados. “Estão perguntando sobre o que aconteceu. Qualquer barulho eles acham que é tiro. Estão com medo”, disse a professora.

É o caso de uma das filhas da doméstica Maria Amanso da Silva que estava na escola no momento do tiroteio. Assustada com o que aconteceu, a adolescente de 14 anos pediu para mãe ir à escola e solicitar a mudança de turno. Sobre o receio da filha, a doméstica disse que a instituição é segura e que o atirador entrou fardado se passando por aluno. Ela disse também que tem certas coisas que não podem ser evitadas. “Pode acontecer até pior, mas a gente tem como evitar?”, disse.Diferente da doméstica, Maria José de Lima Melo, que também é mãe de alunos, disse que não quer mais os filhos na escola. Ela foi nesta quinta-feira solicitar a transferência dos filhos para uma outra instituição de ensino em Santa Rita. “Pisaram na minha filha durante a correria e ela se machucou. O meu filho de 15 anos foi ameaçado dentro da escola. Meu filho não quer mais ficar aqui. Ele está traumatizado”, disse Maria José que tem três filhos no colégio. Para ela, a solução para a insegurança seria revistar os alunos na entrada da escola.

De acordo com a direção, atualmente a escola conta com 2.998 alunos nos três turnos e apenas cinco inspetores. A diretora Maria Lúcia Cabral disse que está recebendo orientação da Secretaria da Educação para implantar estratégias para evitar que episódios semelhantes ocorram novamente.

“Estamos pensando também em colocar crachás em cada aluno”, disse a diretora que ainda não tinha o número aproximado de solicitações de transferências e mudança de turno dos alunos.

Fonte: G1

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