EDUCAR SEM BULLYING

Amigos (as) leitores (as),

O bullying não é brincadeira. A violência na escola é um problema sério. Por esta razão, é preciso combatê-la.

Todos nós devemos valorizar a regra de ouro: "Trate os outros como você quer ser tratado", pois ninguém merece ser maltratado e não devemos tolerar maus tratos.

Convido você para fazer parte do "Educar sem Bullying". Somente juntos poderemos evitar este mal que ameaça as nossas vidas.


"Bullying nem pensar! Não deixe essa moda pegar!" Viva em paz!


Prof. Edilúcia

sábado, 17 de setembro de 2011

Adventistas do nordeste mobilizados contra violência e bullying


Nordeste, BR... [ASN] Neste último sábado, 27, milhares de adventistas de todo nordeste, em centenas de cidades do interior e em todas as capitais da região foram às ruas em passeatas e carreatas, com faixas, cartazes, folhetos, revistas, trios elétricos, manifestando-se contra a violência, em especial o bullying. Nos estados do Rio Grande do Norte e Paraíba mais de 300 igrejas realizaram o programa. Como em João Pessoa, capital da Paraíba, aproximadamente duas mil pessoas marcharam pela principal orla marítima da cidade. Os adventistas paraibanos envolveram-se nesta campanha de forma intensa, porque segundo uma pesquisa feita no final de 2010, com 6.780 mil alunos do 9º ano do Ensino Fundamental de todo o país, João Pessoa é a primeira capital no ranking do Nordeste e a sexta no quadro nacional onde o bullying é mais frequente.



Em Salvador, capital da Bahia, cerca de 1200 pessoas acompanharam um mini trio-elétrico que estendia o convite aos moradores da localidade para uma grande concentração mais adiante. Gilson Lopes é morador e líder comunitário do bairro de Mussurunga, na capital baiana, e além de acompanhar parte da caminhada, elogiou o trabalho realizado, "essa é uma ótima oportunidade para alertar a sociedade sobre o assunto. Deveria ocorrer com mais frequência, organizadas não só pela igreja de vocês, mas por outras instituições que prestam serviços à comunidade". Estiveram presentes também autoridades políticas como o deputado estadual Deraldo Damasceno. A professora Rione Carvalho, líder do departamento responsável pela assistência às mulheres e organizadora do evento, em Salvador, ao falar sobre sua impressão do impacto na população disse que “enquanto seguíamos no cortejo a população que não acompanhava, assistia das casas e apartamentos e nos acenavam e aplaudiam pela iniciativa”. Das 368 igrejas adventistas da Grande Salvador, 90% estiveram envolvidas nas atividades do tipo. As unidades que não participaram das passeatas realizaram workshops, fóruns e seminários nas dependências dos próprios templos, demonstrando ação social pela sociedade baiana.



Em Pernambuco várias cidades do interior e bairros da capital puderam perceber a manifestação adventista contra a violência. Estima-se que mais de 10 mil pessoas em todo o estado foram às ruas, com participação das escolas adventistas da região que também se mobilizaram para o manifesto contra a violência escolar, com participação de pais e alunos. Além de falar sobre o bullying, a Igreja Adventista criou uma estratégia para ajudar as vítimas. Segundo Pedro Neto, pastor da Igreja Adventista do Arruda em Recife, “profissionais foram disponibilizados para através da igreja e da escola adventista prestar auxílio psicológico gratuito para todos aqueles que foram afetados pelo bullying”. Alunos pernambucanos de escolas municipais, órgãos públicos e entidades sociais também participaram em algumas cidades.



Segundo a promotora de justiça em Maceió, Salete Adorno, “quem sofre com o bullying é perseguido, humilhado, intimidado e, isso não deve ser encarado como brincadeira de criança. Precisamos contra-atacar”. Foi com este espírito de ajuda que cerca de 5 mil adventistas foram para as ruas de Maceió, capital de Alagoas. A passeata contou com o apoio da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT) que abriu caminho para o trio-elétrico que anunciava o propósito do evento em favor da paz nas escolas, lares e asilos. O estudante Geobonny Simões, que sofreu bullying na antiga escola, participou da passeata junto com a escola adventista de Maceió, e disse "estou aqui para quebrar o silêncio junto ao colégio adventista que me acolheu tão bem! Só quem já foi vítima de preconceito, sabe o mal que isso faz ao psicológico", relatou emocionado.



Em Fortaleza, capital do Ceará, uma passeata pelas principais ruas e avenidas do centro da cidade reuniu mais de 1100 pessoas. Entre os participantes estavam líderes e clubes de Desbravadores e Aventureiros e membros de diversas igrejas. No centro histórico da cidade, profissionais das áreas de Direito, Pedagogia e Assistência Social orientaram a população sobre bullying. Ana Carla, 44 anos, residente na Vila União, tem filhos em idade escolar e desconhecia as consequências do bullying. Ela agradeceu as informações e declarou “agora posso orientar melhor os meus filhos”.



O ato público foi encerrado com a apresentação da Turma do Nosso Amiguinho para centenas de crianças presentes no centro de Fortaleza. Elas ainda receberam uma revista em quadrinhos com orientação em linguagem infantil sobre o tema. Em todo nordeste, estima-se que mais de meio milhão de impressos sobre o tema foram distribuídos. No Ceará a ação contou com o apoio da Secretaria de Direitos Humanos do Estado, Polícia Militar e SENAC.



O evento chamou atenção da mídia local, não só em Pernambuco, mas na Bahia, Ceará, Paraíba e outros estados, gerando matérias nos principais jornais, sites e telejornais exibidos pela Rede Globo e outras redes de televisão.



A campanha “Quebrando o Silêncio” é uma iniciativa que oferece informações e soluções para quem é vítima e, procura também, dar oportunidades de resgate para quem é agressor. O projeto já abordou a violência que é cometida contra as mulheres, as crianças e, mais recentemente, contra os idosos. Para dar suporte a campanha, entre 2002 e 2010, 800 mil revistas “Quebrando o Silêncio”, 400 mil revistas para o público infantil, além de folhetos, panfletos e folders que totalizaram quase quatro milhões e 700 mil unidades foram elaboradas e distribuídas em toda a América do Sul. [Equipe ASN, Franck Oliveira, Glória Rafaella, Ariston Júnior, Rebbeca Ricarte, Vanessa Lima, Herbert Cleber, Diego Barreto, Gilson Lobato]



Fonte:http://www.uneb.org.br/mbs/noticias/ver.php?cod_noticia=918

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