Este blog é fruto do Projeto Bullying brincadeiras que ferem que vem sendo realizado na Escola Municipal Cônego Mathias Freire. O objetivo deste blog é aumentar o nível de interação entre toda a comunidade escolar, compartilhar ações, idéias, notícias e informações que possam contribuir no combate ao bullying.O que você está esperando? Navegue no nosso blog e coopere conosco no combate ao bullying. Participe!Não vamos deixar que mais pessoas sofram com essa doença: Bullying!
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EDUCAR SEM BULLYING
Amigos (as) leitores (as),
O bullying não é brincadeira. A violência na escola é um problema sério. Por esta razão, é preciso combatê-la.
Todos nós devemos valorizar a regra de ouro: "Trate os outros como você quer ser tratado", pois ninguém merece ser maltratado e não devemos tolerar maus tratos.
Convido você para fazer parte do "Educar sem Bullying". Somente juntos poderemos evitar este mal que ameaça as nossas vidas.
"Bullying nem pensar! Não deixe essa moda pegar!" Viva em paz!
Prof. Edilúcia
O bullying não é brincadeira. A violência na escola é um problema sério. Por esta razão, é preciso combatê-la.
Todos nós devemos valorizar a regra de ouro: "Trate os outros como você quer ser tratado", pois ninguém merece ser maltratado e não devemos tolerar maus tratos.
Convido você para fazer parte do "Educar sem Bullying". Somente juntos poderemos evitar este mal que ameaça as nossas vidas.
"Bullying nem pensar! Não deixe essa moda pegar!" Viva em paz!
Prof. Edilúcia
terça-feira, 1 de novembro de 2011
Escola investe no básico e faz sucesso entre tecnológicos
Método de ensino valoriza atividades manuais para despertar a criatividade e conquista adeptos no epicentro da alta tecnologia mundial
As principais ferramentas de ensino de algumas Escolas norte-americanas localizadas no Vale do Silício epicentro da economia tecnológica e onde estão as sedes de gigantes como Google, Apple, Yahoo e Facebook não têm nada de alta tecnologia: quadro-negro com giz colorido, estantes com enciclopédias, mesa de madeira cheia de apostilas, lápis preto, papel e agulhas de tricô.
Não há um único computador à vista. Eles não são permitidos em sala de aula e o colégio até desaprova seu uso em casa. Essa postura faz parte do método Waldorf de ensino, adotado em vários países e presente em 82 Escolas no Brasil e cerca de 160 nos Estados Unidos.
Essas Escolas caminham na direção oposta da grande maioria das instituições de ensino. Vincular o aprendizado com novas tecnologias é um caminho defendido por muitos especialistas. Contudo, a metodologia waldorfiana está focada em atividade física e aprendizado por meio de tarefas criativas e manuais. Aqueles que apoiam essa abordagem dizem que os computadores inibem o pensamento criativo, a atividade, a interação humana e a atenção.
Entre os alunos de uma das Escolas Waldorf de Los Altos, na Califórnia, três quartos são filhos de pessoas que trabalham nas grandes corporações do Vale do Silício e têm forte conexão com a informática. Alan Eagle, 50 anos, é formado em Ciência da Computação e trabalha na área de comunicação executiva do Google.
Ele usa iPad e smartphone e matriculou os dois filhos, Andie e William, em instituições com essa metodologia. Como outros pais, Eagle não vê contradição na postura adotada com os filhos.
A tecnologia, diz ele, tem tempo e lugar. “Eu rejeito a ideia de que se precisa de auxílios tecnológicos noensino fundamental. É ridículo defender que um aplicativo de iPad possa ensinar meus filhos a ler ou a fazer aritmética melhor”, diz.
Comparação
Defensores do método Waldorf dificultam a comparação com outras metodologias. Em parte porque não são administrados testes padronizados nas séries primárias. Eles seriam os primeiros a admitir que alunos das séries iniciais podem não obter boas notas nessas provas pelo fato de não serem treinados segundo um currículo padrão de Matemática e Leitura.
Diante disso, o debate recai na subjetividade, na escolha parental e numa diferença de opinião sobre envolvimento.
Paul Thomas, professor de Educação na Universidade de Furman (EUA) e autor de 12 livros sobre métodos de Educação pública, diz que “uma abordagem parcimoniosa da tecnologia na sala de aula sempre beneficiará o aprendizado”.
Contudo, ele afirma que “a tecnologia é uma distração quando precisamos de alfabetização, alfabetizaçãomatemática e pensamento crítico”. Na área pedagógica, uma preocupação comum a respeito do método Waldorf refere-se aos casos em que um aluno é transferido para uma Escola mais convencional.
Na opinião daprofessora Maísa Pannuti, dos cursos de Pedagogia e Psicologia da Universidade Positivo, as crianças da Educação infantil são as que sentem mais o impacto da mudança, já que asEscolas Waldorf não alfabetizam até os 7 anos de idade. Entretanto, o processo de adaptação costuma ser curto. “Eles desenvolvem muito bem outros aspectos essenciais à primeira infância. Por isso acabam se adaptando rápido”, diz Maísa.
O essencial
Criado pelo alemão Rudolf Steiner, em 1919, o método Waldorf chegou ao Brasil em 1956. Entre seus principais diferenciais estão:
- Materiais orgânicos: Evita-se o uso de plástico e outras substâncias sintéticas. Brinquedos e objetos pedagógicos são feitos de madeira, pano ou argila.
- Trabalhos manuais: Valoriza-se práticas como marcenaria, tricô e outras que exijam esforço físico, concentração e criatividade.
- Artes: Música, pintura e escultura fazem parte do cotidiano dos alunos e estão presentes em todas as disciplinas. Todos aprendem a tocar algum instrumento e a cantar.
- Ensino em ciclos ou “épocas”: Durante um mês, por exemplo, ocorre a “época de História”, no mês seguinte vem a “época de Matemática” e assim com todas as disciplinas.
- Não à tecnologia em sala de aula: Computadores e equipamentos eletrônicos são considerados desnecessários ao desenvolvimento saudável das crianças. A pedagogia Waldorf não condena a tecnologia, mas seu uso na Educação só é aceito para alunos mais velhos, a partir do ensino médio.
Três dos colégios do Brasil estão em Curitiba
Logo que se chega à Escola Turmalina, no bairro Campo Comprido, em Curitiba, a sensação de entrar numa pequena vila é imediata. Ouve-se cantigas de roda o tempo todo e as vozes geralmente estão acompanhadas de flautas e violões.
Há muitas árvores e flores bem cuidadas e rodeadas de cercas de madeira feitas à mão. Madeira, aliás, é um material abundante por lá seja nas pequenas casas onde ocorrem as aulas ou nos brinquedos do quintal. Não se vê plástico. Apenas o que é orgânico, como cordas de fibra natural ou lã.
O impacto visual já diz muito sobre a maior Escola Waldorf da capital e única que oferece oensino fundamental completo. Fundada há 18 anos, a Turmalina é fruto de uma associação de pais e professores que desejavam criar um ambiente para seus filhos que tivesse a simplicidade dos trabalhos manuais, a sensibilidade artística e o lúdico presentes durante todo o período Escolar, não apenas em determinadas aulas.
A preferência pela vivência de conteúdos Escolares, antes de receber os conceitos deles, é adotado em todas as aulas desde lições de marcenaria até as disciplinas curriculares obrigatórias. “Este ano nós fomos para uma pousada no Canyon Guartelá e tivemos aula de Astronomia observando o céu à noite”, exemplifica o professor Marcelo Pupo, um apaixonado pelo método e que atua há oito anos na Escola.
Para ele, as experiências desenvolvem muito mais do que apenas uma habilidade específica. “O excesso de tecnologia causa acomodação, e essas práticas trabalham exatamente a nossa força de vontade”, diz Pupo.
Abrangência
Além da Turmalina, Curitiba conta com outros dois centros de Educação infantil que adotam o método, o Ghimel e o Cordão Dourado. De acordo com a diretora do Cordão Dourado, Margarete Flores, muitos dos pais de alunos nunca tinham ouvido falar de Waldorf antes de matricularem seus filhos, mas se encantaram com o sistema alternativo.
Foi o caso de Carina Martins Nogueira, mãe de Davi, de 4 anos. “Procurávamos os elementos que achamos importantes na Educação. O fato de a Escola se parecer com uma casa e o foco nessas brincadeiras simples nos chamaram a atenção”, conta.
Segundo a Federação das Escolas Waldorf no Brasil (FEWB), há 82 instituições que adotam o método no país. Não há um sistema de fiscalização rígido para acompanhar a qualidade do serviço.
Para receber o reconhecimento, em geral, ao declarar-se como Waldorf e seguir as linhas gerais desse pensamento, a Escola já é cadastrada. Eventualmente, tutores vinculados à FEWB visitam as instituições credenciadas, mas limitam-se a fazer recomendações.
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